Segundo dia do Encontro Interpaz: contextos dos países, das organizações e das culturaS de paz.
O segundo dia do Encontro do Projeto Regional Interpaz foi iniciado com uma boas vindas do representante do Movimento Sem Terra – MST, Evandro Carvalho, que apresentou um pouco da história do MST e da Escola Nacional Florestan Fernandes. Com muito orgulho disse ser produtor rural e assentado há cerca de 10 anos. Lembrou, também, a importância da solidariedade entre movimentos sociais, haja vista a necessidade de aproximação e fortalecimento das agendas.
Explorar a promoção do que é a cultura de paz em termos gerais e no projeto Interpaz foi o fio condutor das discussões e apresentações do segundo dia de trabalho. Com a tarefa de montar um jornal sobre seus países, as organizações presentes no encontro do Projeto Regional Interpaz puderam explorar notícias que julgavam importantes nas temáticas do projeto. Assim, Nicarágua, Colômbia, El Salvador e Brasil trouxeram às/aos outras/os participantes um pouco do contexto atual de seus países, o que deixou evidente a necessidade de se pensar em uma intervenção pautada na promoção da cultura de paz e na luta contra a violação baseada em gênero.
Em um segundo momento a reflexão pautou-se em como o projeto Interpaz impacta e afeta o cotidiano das organizações parceiras nele contempladas. Aqui ficou evidente, uma vez mais, o potencial da iniciativa regional e as possibilidade de aprofundamento de noções relacionadas a gênero e cultura de paz, bem como intercâmbio entre as organizações e países.
A partir disso, foi feita uma reflexão acerca do que se pode levar, a partir dos debates e provocações trocadas, para a implementação dos projeto Regional Interpaz.
Diante da necessidade de (re)pensar o tema proteção, uma oficina sobre política de proteção apresnetou as necessidade se as diferentes esferas em que a proteção há de ser compreendida, sobretudo em organizações que trabalham com e para os direitos de crianças e adolescentes.
O encerramento do dia se deu com um exercício sobre sistematização, o potencial desta prática e como ela apoiará as organizações parceiras, já que, no projeto Interpaz, conta com diferenciais como aproximação dos temas de cultura de paz e violência de gênero, apresentar boas práticas e ser elaborada de forma participativa.